Abri... fechei...gritei
Triste cenário. Voltei a abrir... fechei... até me habituar à dor de ser. Não me lembro, mas relembro.
Continuarei a fechar e a abrir...foram crescendo, umas vezes sorrindo, outras aprendendo, foram amando, foram fazendo tempestades e sendo-as no seu campo de batalha. Existem dias de chuva... uns pingos que caíam se razão aparente de ser... outras com razão de aparentar ser.
O ser. Eu. E abro, e fecho, e fecho e abro...
Varandas estão no meu caminho. Opaca, Luz perturbante. Luz desafiante. E volta a doer. E dói à mesma. Cansados estão, cansados ficarão um dia.
Água que procura a Terra! Inundações brutais de sentidos de Ser. Pecaminosos caminhos, habituados estão. Abro e fecho. Não tenho paz. Angustio-me. Solto o tal suspiro. Aquele onde a sensação de nó profundo que nos amarra, que nos oprime... solto outro...o tempo passa, é tão certo!
Pois bem... volto a abrir e a fechar... nada mudou... só eu e os outros e o mundo... e outra vez... e outra vez... estarei atrasado já? Perdi alguma coisa?
Já agora, parabéns aos nomeados pela Academia para Melhor Fotografia (eram todos latinos)! Devenos ter a parte direita do cérebro mais desenvolvida!
Eles também os abriram e fecharam. E pararam o tempo para sempre... guardando memórias de qualidade para todo o tempo, para todo o sempre!
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