Aquele céu que não vejo. Que não consigo ver. Que não toco. Que não anseio. Que não desejo.
Que não procuro, que não me faz mexer. E não me mexo e paro…
Olho o frio, vejo o odor do que não agarro... Do pouco que quero. Mas quis.
A manhã que deixo perder, a luz que não entra, o frio que se arrasta. Desejos.
Castelos…cavalos em aldeias de luz…em poços secos. Em poços por secar. Em poços cheios. Cheios com lágrimas. Secos só pela a alegria daqueles que vivem. Daqueles que amam. E muito desejam. E agarram.
Sorrisos. Mudanças. Novos sorrisos. Paragens. Sorrisos. Vazio. O céu…
Lisboa ao fundo, um rio, muitas luzes. Eu…os outros. Na minha cómoda. Na minha gaveta. No meu cantinho. Sentado. Olhando em frente… o ausente, o desconhecido, o não receado.
As mãos que gelam.
As horas que passam.
As recordações.
As certezas.
Aço que não tomba no vento. Que não corrói. Que se funde.
Mexe-te. Abana. Vê o teu limite. Ultrapassa-o.
Estabiliza. E sossega. Sorri.
Sorrisos. Novos Sorrisos. Sorrisos. O céu…
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