Subir para cima descer para baixo... porque a felicidade não existe 24h por dia...
ALMAS DE BARRIGA VAZIA, NÃO FAMINTAS DE SISonho despertadoIncógnito conhecimentoSentido sem tocar.Ter sem possuirUm gozo contidoQue aproxima e desanda.Ver observandoBraços que batem asasPernas que se cravam.Na liberdade que se amarraOuvir escutandoA voz que grita amordaçada.Beijo entornadoDesesperado, escondidoNo alento de um abraço atrapalhado.SementesRegadas e criadasNo cais atiradas ao vai e vem. Mergulho na gema da terraQueda para o céu fechadoTrampolins sem rede.DorAmiga sinceraFere para salvar.Despido e chicoteadoO alvo na cruzPela rusga resgatado. Rosa sem pétalasBeleza gastaPoupada a essência.Na aparição de um pontoUniverso absurdo de significadosO tempo tropeça por minutos.Almas de barriga vaziaNão famintas de siSedentas de um sonho passado.Hoje armadilhadoNas memórias de um futuroPara sempre amedrontado?Culpa da paixãoGaiola sem pássarosFugaz gaiataDo encontro fortuitoEntre a montanha russaE o grego pathos?Ou todos os caminhosVão dar a RomaPorque são difíceisMas valiosos espelhosDos trilhos da correnteAmor?Coração sóbrio…Pipo (Novembro 2006)(in pim-pu-neta.blogspot.com)
Bonito seria se assim fosse. DF
Enviar um comentário
2 comentários:
ALMAS DE BARRIGA VAZIA, NÃO FAMINTAS DE SI
Sonho despertado
Incógnito conhecimento
Sentido sem tocar.
Ter sem possuir
Um gozo contido
Que aproxima e desanda.
Ver observando
Braços que batem asas
Pernas que se cravam.
Na liberdade que se amarra
Ouvir escutando
A voz que grita amordaçada.
Beijo entornado
Desesperado, escondido
No alento de um abraço atrapalhado.
Sementes
Regadas e criadas
No cais atiradas ao vai e vem.
Mergulho na gema da terra
Queda para o céu fechado
Trampolins sem rede.
Dor
Amiga sincera
Fere para salvar.
Despido e chicoteado
O alvo na cruz
Pela rusga resgatado.
Rosa sem pétalas
Beleza gasta
Poupada a essência.
Na aparição de um ponto
Universo absurdo de significados
O tempo tropeça por minutos.
Almas de barriga vazia
Não famintas de si
Sedentas de um sonho passado.
Hoje armadilhado
Nas memórias de um futuro
Para sempre amedrontado?
Culpa da paixão
Gaiola sem pássaros
Fugaz gaiata
Do encontro fortuito
Entre a montanha russa
E o grego pathos?
Ou todos os caminhos
Vão dar a Roma
Porque são difíceis
Mas valiosos espelhos
Dos trilhos da corrente
Amor?
Coração sóbrio…
Pipo (Novembro 2006)
(in pim-pu-neta.blogspot.com)
Bonito seria se assim fosse. DF
Enviar um comentário