quinta-feira, junho 14, 2007

My name... :)

Gustavo: Significa bastão de combate ou cetro do rei e indica uma pessoa impetuosa e tão segura de si que às vezes pode parecer arrogante. Tem chances de alcançar muito sucesso na carreira política ou militar. Do sueco "bastão de combate".

quarta-feira, junho 13, 2007

Noite de Santo António- Lisboa

Noite de loucura na capital Portuguesa! Afluentes de gente enchiam as ruas dos tradicionais bairros alfacinhas! E bem! Bem cheio de gente do mundo! Mas pareceram-me menos em quantidade que no ano passado.

Parabéns ao André Parreira e à Raquel que fizeram anos ontem!

Name:"Noite dos 5%"

domingo, junho 10, 2007

A minha Terra tem Potencial.

Potencial: s. m., quantidade de electricidade de que um corpo está carregado.
Local de Acção: Terceira, Açores, Portugal

"A minha Terra tem mais energia do que a acção que desenvolve", eis o meu mote.

Direccionamento,Estratégia de médio prazo, Investimento tecnologico, Pessoas, Talento... Cultura.

Para onde queremos ir? Alguem já pensou, já analisou? Mas se já se pensou, não se apostou numa comunicação directa onde as pessoas o compreendam. Porque eu pelo menos não o sei.

Estão os processos prontos para reter os empregados com mais potencial, para estimular as pessoas a investir em si? Para fazer com que os que saiem para ir estudar fora voltem? Não. Mas é preciso. Há muito a fazer. Edilidades, e comerciantes têm de se juntar. Tem de discutir. Tem de agir. Não sejam míopes.

Existe alguma estratégia a médio prazo? Por exemplo, Investir no Turismo, mas como? Uma camisa amarela raramente fica bem com umas calças cor-de-rosa. Alguem já decidiu que traje vestir, de forma a dar uma mensagem continuada a quem nos vizinha? Temos o nosso passado, porque não aproveita-lo para a mensagem diferenciadora que nos precisamos num mundo globalizado? Mas isso tem de ser uma mensagem una! Agricultura, Turismo, Tradição, Touradas, mar, chuva, vento, com isso pode-se fazer uma mensagem. Só uma. Mas há que faze-la e ser coerente! Somos um espaço de chuva e de calma e de vento e de verde. Temos que adaptar o que temos, ao mundo stressado de hoje.

Investimentos em energia eólica por um lado, quem sabe, turismo rural e ambiental por outro, clínicas de "desstres", prodção regional de artificies. Agricultura biológica por outro...etc... Será que as pessoas que estão desempregada não se podem tornar trabalhadores independentes e produzir algo com as suas próprias mãos? Há que motivar as pessoas.

Investimento! Investir quer dizer algo que muita gente se esqueceu: gastar agora em algo que lhe trará mais no futuro. Quanto mais se receber no futuro, maior a rentabilidade desse negócio. A maior parte do Investimento que os portugueses têm feito tem sido feito em investimento não produtivo (habitação), tem sido um crédito ao consumo e a factura virá, vem sempre, no futuro...e o que fazemos traz sempre consequências... Como diz um professor meu, "não há almoços grátis"!
É preciso investir naquilo que trará lucro mais tarde, por um lado nas pessoas,com cursos técnicos nestas ilhas, que dêem oportunidades a quem por cá fica, e por outro lado apoiar as pessoas e a sua produtividade. É preciso fazer chegar às pessoas os computadores e a internet, liga-las ao mundo. E com as condições arranjadas, os talentos por cá ficam e não fogem. Ou se fogem, se algum dia tiverem a oportunidade, voltam.


Algo que me orgulho, mesmo quando estou no meio de qualquer continental, ou mesmo ilheus, na Terceira temos uma produção de cultura elevadissima. Temos a nossa cultura popular bem enraizada. As danças de carnaval, as marchas, os grupos de teatro, as casas do povo e as suas filarmónicas. Temos estruturas e vontade. Temos acção. Reconheço que a nível cultural temos o que nos dá ser uma das ilhas mais tolerantes dos Açores. Porque por exemplo, quando estamos nas danças de carnaval fazendo teatro pomo-nos no papel de alguem. Por-se no papel de alguem é muito importante. Cria inteligência. Cria noção de Preto, cinzento escuro, claro, clarissimo, azul, vermelho,etc, e branco. Cria tolerância.

Pelo que Richard Florida analisou, para trazer sucesso às cidades é preciso atrair os talentos. Os criativos. Como é que isso se faz? Com talento, tolerância e tecnologia. Porque veículo? Pela Cultura.

Acho que temos uma envolvente cultural propícia a isso. Mas será que estimamos o que é nosso? Habitualmente não. Habitualmente rejeitamos os nossos, que mais tarde farão a sua vida bem longe de casa.

Há que ser claro. Comunicar com qualidade. Vender o que é nosso. Apoiar o que é nosso. Faz parte de nós. Mas a verdade, e não quero ser hipócrita, é que se não me derem as condições para voltar a casa, não voltarei. Enfim...mas...

É da nossa obrigação enquanto jovens, em vez de se queixar e fugir, agir. Agir para mudar e renovar. Tentar pelo menos. Tentar um pouco mais. Aí, se depois de muito tentar não der nenhum fruto...quem sabe...ir para onde somos mais desejados e úteis.

Pensamentos soltos, mas com sentido conjunto. Texto corrido. Será que percebem o que eu digo?É complexo...o mais difícil é mesmo passa-lo à pratica...

quinta-feira, junho 07, 2007

A minha Terra: chuva, vento, casa...

Aterrei. A habitual turbolência abanava pouco antes com o avião e com as minhas ideias do desejo de viver. Chuva, e vento. O cheiro da minha terra.Aquele cheiro a terra e a ilha, misturado com um vento humido. Ao fundo uma neblina. Futura chuva, futura tempestade iminente.

Chove. As rajadas de vento inundam o campo das sensações. As arvóres abanam furiosamente, ouve-se a fúria do Zéfiro! A água corre...bate nos vidros límpidos que me fazem chegar ao encontro da noite. Esta sala. Este conforto. O meu forte. Tinha saudades. Saudades de me sentar naquele sofá, agarrar aquela almofada e ver o mundo lá fora.O pijama vermelho com ursis que estava arrumado numa gaveta qualquer.Os pés descalços, o conforto e o desconforto. O frio e o calor.

A luz ainda não faltou, é a evolução! Em tempos já teria faltado...sem margem para dúvidas... como esta terra tem evoluido. Evolui...anda... corre...
Corro contigo...nesta noite de chuva e vento. De onde eu vim fazia calor. Aqui parece um outro mundo... é o meu outro mundo.
:)

Gustavo