quinta-feira, outubro 26, 2006

Um pouco de mim...relembrando...um pouco para ti. Mas para que serve este pensamento se destruirmos tudo o que temos? Tudo à nossa volta?

"Estava acordado. O meu eu gritava. Existia à parte e era um ser único (ainda o sou!). A única coisa que me fazia sentir menos sozinho era os outos. É.
Como me relacionar com os outros? Quem são os outros? Quem sou eu? Onde vivo? O que aconteceu antes de mim? O que acontecerá depois? O que acontece em África, na América, na Ásia, na Oceânia?...
Somos um ponto tão pequeno no universo! O que acontece "por lá"?

Chovia ainda à pouco. A chuva tem feito desgraças por este país. Maldito Deus! "Deus anda a castigar os Homens" dirão uns! Qual Deus? Nós! Nós estamos a destruir-nos pouco a pouco e arrecadaremos as consequências! Consumo e poluição Gastamos mais planeta do que temos.

É tudo tão complexo. Nada pode deixar de ser analisado. A minha acção tem consequência não só nas pessoas que me rodeiam, e me tornam um ser menos solitário, mas em todas...todas no mundo inteiro! E acontece o mesmo com os paises...a sua acção já não pode ser vista de forma isolada... somos pessoas do mundo, é preciso que nos lembremos disso!

O ano passado foi um ano de seca tremenda. Não choveu durante meses e meses! Que lição podemos tirar daqui? (Muita chuva, muita seca?!!)
Agricultores, e pessoas que tomam as grandes decisões, arranjem maneira de poupar água e guardá-la para os tempos de necessidades! A água é a maior riqueza que podemos ter! Qual ouro qual que! Não tiramos a sede com ouro, tiramos com água!
Será que já esquecemos esse tempo de seca?

Grandes e Pequenos atenção: podemos fazer diferença.

Agindo.

Não temos que preterir a economia ao ambiente, temos é de pressionar a tecnologia a ir pelo bom caminho. Eficiência. Eficiência em nome do ambiente. Produtos menos poluentes, energias renovaveis, reciclagem, mudança de habitos de transporte (a pé, de bicicleta?transportes públicos)...construções mais preocupadas com o ambiente... tanto a mudar...tanto...

Todos podemos agir. Mas para agir é preciso mudar. E para mudar é preciso ter necessidade disso. Não se reparou ainda na necessidade de mudar?

Secas, chuvas, ventos, sitios onde nao chove há anos, inundações, vagas de frio, extinções várias de animais, aumento das doenças... também tem a ver connosco. Pesquisa. Informa-te. Por favor acorda.

Acorda-te. Acorda os que amas. Acorda os que podias amar. Estamos em crise agora. A tua realidade em poucos minutos pode mudar. Conservemos o planeta, que é o único que temos...

.... e eu quero tanto viver...viver com beleza à minha volta..., só a beleza faz sonhar... sonha comigo.... muda... ajuda-me a mudar... ajuda-me a sonhar..."

Depois de ver o filme "Uma verdade Incoveniente" do Al gore.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Um passarinho pequenino...


Um café... "espelho de água"...um sumo... um almoço... estudo... uma tarde... A sobrevivência de uma espécie... a modificação de hábitos de alimentação... a mudança...
a beleza da imagem... a sombra...a luz...

Bom dia Tarde de Lisboa... Uma época de frequências quase a começar...

segunda-feira, outubro 09, 2006

"Dás-me os 10 euros, eu dou-te 5!"

6 de Outubro de 2006
Lisboa

"... hoje tentaram-me roubar. Quer dizer, fui pseudo roubado...mas...mas negociei o roubo!

Andava eu em andamento pelas ruas de Lisboa, a caminho do autocarro, 83-Portela ( que me traria a casa) quando fui abordado.

Inicialmente foi um: "Tens um cigarro", ao que lhe disse verdadeiramente: -"não fumo"... -"tens uns trocos?", ao que lhe respondi: - "tenho, contudo preciso deles para apanhar o autocarro e ir até casa"...
Enfrentei o medo. Continuou a pressionar. Andava a caminho da paragem. Lado a lado.
Era cigano. Felimente ele estava sozinho. Tinha uns olhos vazios e baços, era grande, largo, sujo, mas continuava a ser humano e ao Ser Humano perguntei o nome. Apresentei-me. Humanizei-me. Nunca afastei os meus olhos dos deles. Não evitei contacto. Falei-lhe de justiça. De um orçamento por fazer cumprir. Tentei-lhe fazer perceber porque não me devia roubar.

Nunca tinha sido roubado, ou pseudo roubado.

Sentia-me nervoso. Tentei nunca o demostrar. Autocontrolei-me. Ele não podia ver o meu medo. Analisava-o, a todos os segundos: os seus olhos, expressões faciais, tom de voz, movimentos..

Mais tarde, já na paragem, para me pressionar ainda mais disse que tiraria a navalha do bolso... queria o dinheiro que tinha na carteira, só tinha 10 euro... disse-lhe que não a podia dar porque precisava ir para casa. " Achas que esses dez euro valem uma navalhada?", - "O senhor tinha essa hipótese, eu tinha as minhas, é sempre assim não é? Mas não acho que esse seja o caminho"...

Virou-se para mim e tinha uma nota de 5 euro na mão. Pediu-me a de 10. Queria trocar.(Só me queria rir por dentro. Hilariante!) Pensei para mim que não valia a pena correr mais riscos ou stresses. Este teste já estava a ser demasiado stressante...

Depois do "negócio" perguntou: "qual o teu telemóvel,mostra ai", pensei para mim, "que lata", disse "isso é que não, já não está a ser justo". Senti na cara dele um leve sorriso. Disse o seu nome mais uma vez, perguntou-me onde morava e referiu ter um amigo pelaPortela.. ainda me
quis vender cds ao que agradeci, mas que não queria nem tinha dinheiro...
enfim... que dia...

Os Homens são uma espécie tão estranha!..mas para além de Ladrões, essas pessoas também são seres humanos, pais, comerciantes, traficantes, filhos, bebados, consumistas, amigos...etc...

Uma coisa é certa... Lisboa está perigosa..!"

Boa semana a todos vos, vencam o medo, lutem...ensinemo-nos uns aos outros... tornemos Lisboa uma cidade melhor...

Gustavo

Atingir o "fluxo"! Heis uma questão!

"Ser capaz de entrar em fluxo é inteligência emocional no seu melhor; o fluxo representa possivelmente o máximo em matéria de dominar as emoções ao serviço do desempenho e da aprendizagem"
(...)
"O fluxo é um estado-esquecimento, precisamente o contrário da ruminação e da preocupação: em vez de se perderem em preocupações nervosas, as pessoas em estado de fluxo ficam tão absortas no que estão a fazer que perdem toda a consciência de si mesmas, esquecendo os pequenos problemas"
(...)
"o simples prazer do acto em si mesmo é que os motiva"
in Inteligência Emocional de Daniel Goleman

Ou seja, porque não motivar os colaboradores e as pessoas que nos rodeiam tentando que elas entrem em fluxo nas áreas que mais as motivam? Heis uma questão para a GRH do século XXI.

Estou a ler o livro, já vou a meio, e tem inúmeras questões interessantes e bastante práticas do dia a dia...

" Num certo sentido, possuímos dois cérebros, duas mentes, e dois tipos diferentes de inteligência: racional e emocional"
by Goleman

Atingir o "fluxo"