quinta-feira, novembro 29, 2007

...Estrelas...

Aquele céu que não vejo. Que não consigo ver. Que não toco. Que não anseio. Que não desejo.

Que não procuro, que não me faz mexer. E não me mexo e paro…

Olho o frio, vejo o odor do que não agarro... Do pouco que quero. Mas quis.

A manhã que deixo perder, a luz que não entra, o frio que se arrasta. Desejos.

Castelos…cavalos em aldeias de luz…em poços secos. Em poços por secar. Em poços cheios. Cheios com lágrimas. Secos só pela a alegria daqueles que vivem. Daqueles que amam. E muito desejam. E agarram.

Sorrisos. Mudanças. Novos sorrisos. Paragens. Sorrisos. Vazio. O céu…

Lisboa ao fundo, um rio, muitas luzes. Eu…os outros. Na minha cómoda. Na minha gaveta. No meu cantinho. Sentado. Olhando em frente… o ausente, o desconhecido, o não receado.

As mãos que gelam.

As horas que passam.

As recordações.

As certezas.

Aço que não tomba no vento. Que não corrói. Que se funde.

Mexe-te. Abana. Vê o teu limite. Ultrapassa-o.

Estabiliza. E sossega. Sorri.

Sorrisos. Novos Sorrisos. Sorrisos. O céu…

Sem comentários: