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Um abraço e beijos! :)
Subir para cima descer para baixo... porque a felicidade não existe 24h por dia...
A Gente Vai Continuar
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Um pouco mais de sol – eu era brasa.
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa…
Se ao menos eu permanecesse aquém…
Assombro ou paz? Em vão… Tudo esvaído
Num baixo mar enganador d’espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho – ó dor! – quase vivido…
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim – quase a expansão…
Mas na minh’alma tudo se derrama…
Entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo… e tudo errou…
- Ai a dor de ser-quase, dor sem fim… -
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou…
Momentos de alma que desbaratei…
Templos onde nunca pus um altar…
Rios que perdi sem os levar ao mar…
Ânsias que foram mas que não fixei…
Se me vagueio encontro só indícios…
Ogivas para o sol – vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios…
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí…
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi…
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O projecto consiste na expansão da linha Amarela no corredor Odivelas/Loures/Infantado e da linha Vermelha no corredor Moscavide/Portela/Sacavém, sendo que a obra na linha Amarela, que vai custar 450 milhões de euros, tem data prevista de funcionamento em 2015 e a extensão na linha Vermelha, orçamentada em 115 milhões de euros, tem data de início de funcionamento no segundo trimestre de 2014.
O prolongamento da linha Amarela terá uma extensão de 5,8 quilómetros e vai servir uma população de 66 mil habitantes na área de influência directa. O prolongamento da linha Vermelha, por sua vez, terá um comprimento de 2,5 quilómetros e permite servir uma população de 18 mil habitantes na área de influência directa.
No entender da secretária de Estado dos Transportes, que presidiu à apresentação do plano de expansão, em Loures, a obra explica-se com a intensidade e os fluxos de pessoas, nomeadamente com os "congestionamentos existentes todas as manhãs".
"Aí percebemos exactamente qual é a dimensão das pessoas que querem e que todos os dias necessitam de entrar em Lisboa, portanto das pessoas a quem nós precisamos de garantir o transporte para a entrada em Lisboa", explicou Ana Paula Vitorino aos jornalistas.
Para a governante, esta é, "sem dúvida alguma", uma obra que fazia falta ao concelho de Loures. "É uma obra aliás que tem vindo a ser reivindicada pelas populações de todo este corredor, já há muitos anos, e que faz parte dos planos de expansão do Metro também já há muitos anos", sublinhou.
Sobre o facto de o projecto prever a totalidade da linha em túnel e não à superfície, Ana Paula Vitorino explicou esta opção "mais dispendiosa" por ser a única "fisicamente possível" do ponto de vista orográfico. "Para conseguirmos ter uma ligação entre zonas com cotas muito diferentes só através de uma solução enterrada. Em termos da tecnologia, é a única que nos permite ter uma capacidade de transporte adequada à intensidade dos fluxos de pessoas", explicou a secretária de Estado dos Transportes.
Acrescentou ainda que, em termos de calendário, até 2012 têm de ser feitos os projectos de execução e as avaliações de impacto ambiental."
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Des'ree - You Gotta Be Listen as your day unfolds Challenge what the future holds Try and keep your head up to the sky Lovers, they may cause you tears Go ahead release your fears Stand up and be counted Don't be ashamed to cry You gotta be You gotta be bad, you gotta be bold You gotta be wiser, you gotta be hard You gotta be tough, you gotta be stronger You gotta be cool, you gotta be calm You gotta stay together All I know, all I know, love will save the day Herald what your mother said Readin' the books your father read Try to solve the puzzles in your own sweet time Some may have more cash than you Others take a different view My oh my heh, hey You gotta be bad, you gotta be bold You gotta be wiser, you gotta be hard You gotta be tough, you gotta be stronger You gotta be cool, you gotta be calm You gotta stay together All I know, all I know, love will save the day Don't ask no questions, it goes on without you Leaving you behind if you can't stand the pace The world keeps on spinning You can't stop it, if you try to This time it's danger staring you in the face Oh oh oh Remember Listen as your day unfolds Challenge what the future holds Try and keep your head up to the sky Lovers, they may cause you tears Go ahead release your fears My oh my heh, hey, hey You gotta be You gotta be bad, you gotta be bold You gotta be wiser, you gotta be hard You gotta be tough, you gotta be stronger You gotta be cool, you gotta be calm You gotta stay together All I know, all I know, love will save the day You gotta be bad, you gotta be bold You gotta be wiser, you gotta be hard You gotta be tough, you gotta be stronger You gotta be cool, you gotta be calm You gotta stay together All I know, all I know, love will save the day from http://www.stlyrics.com/lyrics/thatssoraven/yougottabe.htm damn... i like this music. :) Salut! |
O Encontro Mundial de Jovens Universitários sobre a temática das Energias Renováveis de Portugal que decorreu entre dia 6 e 12 de Abril de 2009, a meu ver, foi um sucesso.
E foi um sucesso porque? Juntaram-se mentes pré-adultas, dinâmicas e heterogéneas dos “quatro cantos do planeta” a discutir uma temática que muito interesse tem ao país mas também ao mundo em geral. Trocamos experiências, trocamos conhecimento. Tentou dar a se conhecer na área das Energias renováveis (num curto espaço de tempo) o que de melhor e mais grandioso se tem feito no nosso país. Chamou-se à atenção, mais uma vez, para o problema do Efeito de Estufa e para o problema energético de Portugal, problema esse que outros países também enfrentam. Criámos ligações importantes com indivíduos verdadeiramente interessantes, activos, importados e empreendedores.
Como Português fiquei orgulhoso ao ver tanto trabalho em desenvolvimento, tanto capital e energia humana direccionada para uma tecnologia mais limpa, mais avançada. Estamos em acção para algo que verdadeiramente importa. Vejo no futuro algo ainda mais grandioso. Uma área que pode dar emprego a muitos portugueses e lançar o país para o alto mar do sucesso! Não podemos continuar a persistir nas nossas áreas tradicionais, porque hoje deixamos de ser competitivos em muitas delas.
Para problemas globais, exigem-se soluções complexas mas também globais. Portugal sozinho não conseguirá mudar o mundo. Podemos tentar ser o capitão nesta nova cruzada em busca da salvação do planeta, mas precisamos do resto da sua equipa. Esta Energy Week foi também uma forma de contactar a equipa. Espero realmente que continue no futuro, e que este tema continue a estar na agenda do nosso Governo. O Estado cria a regulação para fomentar investimento, mas tem de partir de nós investirmos nesta área.
Como disse, e bem, o ministro da Economia e Inovação Manuel Pinho “não podemos ser bons em tudo”, temos de escolher. Já Michael Porter na década de 90 ao serviço do governo nos tinha alertado para desenvolvermos somente alguns nichos.
Aqui estamos nós. Portugal escolheu investir na área das renováveis. Estamos em Acção. É preciso sinalizar acção. Esta Energy Week foi também uma forma de o fazer. Precisamos que os Portugueses sintam que precisam de mudar.
Tinha e reforcei a minha consciência da correlação positiva fortíssima entre detenção de energia e crescimento. Sem energia não pode haver crescimento. Crescimento económico esse que com políticas correctas geralmente leva a desenvolvimento. Portugal é um pequeno país dependente de energia fóssil e poluidora mas rico em sol, vento, mar e algumas fontes hidráulicas. Se temos quase todos os ingredientes para termos sucesso nesta área o que nos faltava? Porque não agimos mais cedo? Faltava empenhamento? Vontade politica? Alguma tecnologia? Mudar mentalidades e comportamentos? Mas agora sinto que estamos em acção.
O nicho que se está a formar no Norte do país é realmente de saudar. Formando um nicho forte nesta área poderemos formar uma “Silicon Valley” nas Energias renováveis no nosso país. Eu sonho. A obra nascerá?
Já temos vários projectos realizados na área, mas outros terão que continuar a aparecer.
Os projectos na área das renováveis quer a nível de centrais hidráulicas, eólicas e solares que existem (e existirão cada vez mais!) no interior do país são importantes também para revitalizar as suas micro economias. Não só são bons para o sistema eléctrico nacional reduzindo a nossa dependência nas energias fósseis, como o podem ser para garantir mais equidade social nessas zonas, e contrariar a evasão das populações jovens e formadas do interior do país.
Precisamos continuar a investir em I&D, para podermos tornar estas energias ainda mais eficientes e competitivas. Juntar cada vez mais o conhecimento universitário ao mundo empresarial. É um percurso de falhanços e vitórias, mas que os falhanços não sirvam para nos desmotivar, mas para nos tornar mais sabedores.
É preciso também continuar a dar estabilidade ao mercado para que novos investimentos surjam. E essa será uma grande responsabilidade do governo. Mas, além disso, é preciso que envolvamos cada vez mais os portugueses a nível de formação nas energias renováveis. Aparecerem mais e melhores cursos na área das Energias Renováveis, quer a nível de gestão, que a nível de engenharias é neste momento uma necessidade, a meu ver, não ainda colmatada.
Sermos detentores de know how numa área como esta é verdadeiramente importante, mais crucial ainda quando enfrentamos um problema global como o são o efeito de estufa e as oscilações constantes no preço do petróleo.
Todos os mercados têm uma Oferta e uma Procura.
Muito se tem feito do lado da oferta de novas energias renováveis, mas só trabalhar e investir na produção de energias renováveis não será suficiente para ganharmos o desafio de diminuirmos abismalmente as nossas emissões de Co2. Há que mudar comportamentos dos consumidores ao nível da Procura/Consumo de energia. Como? Primeiro chamando a atenção para o problema e fazendo as populações diminuir consumos. Como? Através de sistemas e utensílios mais eficientes mas também de introduções de algumas soluções criativas. Difícil? Talvez. Possível. Sim. É preciso criatividade, desejo de mudar e acção. Existem muitos projectos e ideias bem conhecidas que podiam ser introduzidas e que no mínimo revolucionariam o sistema. Bastante se tem feito (exemplo do programa das lâmpadas de consumo reduzido), mas bastante mais se terá que fazer.
Os transportes (que são uma das maiores fontes poluidoras e consumidoras de energia) são uma parte importantíssima do problema que temos no sistema. Nesta área, nas grandes cidades, em especial na Grande Lisboa muito há a fazer. Apostar em mais transportes públicos de qualidade é uma necessidade. Não só pelo sistema energético como também pela qualidade de vida das populações. Temos de parar de sujar o local onde habitamos. Novos troços de metro devem rapidamente alastrar-se pelos subúrbios lisboetas, punindo-se o uso abusivo dos carros. Uma faixa somente para transportes públicos devia passar existir em todas as ruas das nossas cidades. Os transportes públicos têm de ser fiáveis, rápidos e seguros. Além disso, em relação às novas viaturas, viaturas mais eficientes terão de aparecer. Incentivar realmente os carros limpos e punir os “carros sujos” é uma necessidade para que isso aconteça. Alguns são objectivos de médio longo prazo, mas no “agora” se faz o futuro.
Deixemos finalmente as caravelas repousar em paz, hoje Portugal é um país de futuro.
Renovável. Puro. Inesgotável e Energético.
Publicado em: A new energy era- Renewable energy in Portugal (cd)- Ministério da Economia e da Inovação
Gustavo Neves Lima- Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais – Universidade
Católica
Não sou da Portela. Sou açoriano. E estou a viver na Portela à 5 anos enquanto cá estudo. Já tive em todos continentes. Já estudei em 3 deles. Tenho amigos em quase todas as zonas de Lisboa. Ao princípio deprimi quando cá cheguei, pensei "prédios todos iguais, que feio, parecem cómodas, e eu estou metido no andar x do lado esquerdo desta cómoda tipo roupa".
Com o tempo fui percebendo outras coisas. Fui conhecendo a Lisboa na sua essência. Lisboa como um todo. E fui dando mais valor a esta zona.
A Portela é uma espécie de floresta de cimento. As pessoas com a falta de civismo habitual e porque não há fiscalização foram estragando o conceito da urbanização em si. Com mudança de cores das janelas, com fechamento de varandas, com parabólicas e com ar-condicionados (as ditas "externalidades" de Economia) não perceberam que a Portela vivia por um todo. As pessoas estariam todas direccionadas para o centro comercial da zona. Eram intervenientes. Não existem só alguns jogadores principais. Não existem estrelas nesta urbanização. Mas pertencem todas a uma equipa. Um todo.
(e numa sociedade capitalista e individualista como a nossa... a urbanização da Portela fica "fora do que é cool e trendy" )
Assim, a Portela deve ser analisada pelo todo que é. Todos temos vista rio. As habitações foram construídas de forma "socialista" a que todos fossemos iguais por fora (e diferentes por dentro nas habitações), onde só um edifício, o Concórdia (o Terceiro maior edifício na área de Lisboa na altura em que foi construído e ainda um dos maiores de Lisboa)que é o centro da urbanização a par do centro comercial da Portela fossem diferentes.
Há que compreender o cariz do conceito desta zona... que é muito mais que o físico todo planeado e esquematicamente desenhado. Os prédios são todos muito simples porque assim neste conceito o devem ser. São de uma cor pouco apelativa, e feia mas que se fundiriam com o verde das árvores. Mas são únicos. Em qualquer local do mundo reconheceria a Portela. Tem um conceito, é urbanismo na sua máxima ascensão. Feio ou não tem personalidade. É forte.
Aqui na Portela não há trânsito. Todos temos pelo menos uma garagem e parques de estacionamento extra privativo do condomínio. Além de termos estacionamento em quantidade pelas ruas e avenidas, assim parar o carro nunca é difícil.. As ruas confluem todas para largas avenidas. Temos a Segunda circular à porta. Ponte Vasco da Gama. Saída para a A1 e para a A8. Temos jardins bem tratados e em quantidade, temos o jardim do seminário dos Olivais com vegetação exótica, piscina, parque infantil, campo de futebol relvado, ginásio, courts de ténis, centro comercial com tudo o que se quer à mão, bancos, super-mercado, correios, lojas diversas, restaurantes vários. Creche, Escolha Básica e Escola Secundária colocada no top 10 nacional de melhores notas nos últimos anos. Igreja nova e muito diferente e bastante bonita/única quer por dentro quer por fora. Biblioteca. Centro Paroquial e Social. Morgue. É uma urbanização quase plana em que dá para andar bastante bem a pé e de bicicleta. A casa menor construída será um T2 e andará à volta dos 110 metros quadrados. Em médias os apartamentos serão T3´s em média com 130 m^2 .Alguns ainda detêm quarto de empregada. Os acabamentos em geral são bastante bons e os halls de entrada no condomínio são amplos e forrados a mármore. Todos temos um pátio para as crianças brincarem nas traseiras dos prédios no rés-do-chão com cerca de 200 metros quadrados. Está colocada numa zona alta por isso tem uma luz fascinante. Tem casas com vistas excelentes e amplas sobre o Rio Tejo e sobre a ponte Vasco da Gama. Está pertinho do Parque das Nações, de Alvalade, de colégios, do rio, do Vasco da Gama e da Gare do Oriente...
Esta urbanização tem 30 anos, as coisas envelhecem mas temos de ver o seu potencial.
O que é novo agora vai envelhecer…será que tudo irá envelhecer com esta qualidade? Espero que sim.
As única coisa que tenho pena na Portela é que não tenha um melhor sistema de transportes públicos. Metro era ideal. Um centro de sáude, uma polícia e um centro de dia para idosos, além disso continuo a achar que está um pouco longe do centro de Lisboa (mas o mesmo acontece com o Parque das Nações)... de resto...
...se isto não é qualidade de vida (em Lisboa) o que é?
P.s- Outra coisa, a Portela não é Portela de Sacavém à mais de dez anos... além disso faz parte do concelho de Loures e não de Sacavém (isso nem existe)...
P.P.S- Foi um post enviado no site http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=33727452#post33727452 com várias fotos da Portela e com comentários diversos sobre esta zona.. bons e maus...
Havia mais a escrever, mas não me apeteceu...o que não escrevi deixo as fotos falarem por si... :)